Atoboy: boa novidade, pratos para compartilhar. Poucas opções e bom preço. É a nova fórmula na cidade

Almoços

Milos é o grego ótimo para almoçar. Prefiro o perto do Central Park. Não recomendo o menu pre theatre. Tem um novo também no complexo Hudson Yards, que dizem ter “uma vista espetacular”. A conferir. Recomendo também uma olhada no site vamosparanovayork.com que achei bem completo.

ear pelo Columbus Circle, na entrada do Central Park, é indispensável. Tem o Whole Foods Market que é um supermercado ótimo de produtos orgânicos. Quem sabe comprar alguma coisa e levar para comer no hotel. Tem umas lojas em cima e um dos restaurantes do David Chang está ali. Momofuku é ideal para ir almoçar e comer dim sun o pastelzinho chinês frito ou cozido no vapor. Tem outras opções. Barato e é bem frequentado. Dê uma olhada no império do chef e se der tente escolher outro restaurante ou bar dele. Vale a pena.

Boas e baratas opções para almoçar.
David Chang sempre em qualquer endereço

No Columbus Circle você pode escolher um brunch ou um café para apreciar a vista que o Asiate permite, está no 35. andar do Hotel Mandarim Oriental. Fui uma vez para um drink. Não conheço o restaurante. No mesmo prédio, eu não sabia, tem o Robert, que fica no nono andar do Museu de Artes e Design. Também tem brunch.

Marque também uma ida ao Chelsea Market. Ou duas idas. Eu escolheria o Lobster Place para comer lagosta com as mãos ou um sanduíche de lagosta. Vale ir de manhã para ear por ali e depois almoçar. O novo restaurante da chef paranaense Manu Buffara, o Ella Brasileira, é perto dali, mas ainda não abriu.

Endereço recomendado

Volte outro dia no Chelsea Market para ir no Miznon, que tem em Paris e Israel, e comer sanduíches, falafel, e, atenção!, não saia sem comer a couve-flor assada. Ali tem um monte de outras opções de restaurantes e lanchonetes, cafés, sorvetes, chás e até lojinhas.

Miznon e a couve-flor

O Eataly não é novidade, mas ainda vale a visita pelo menos. Mas se conhece de outras cidades pode dispensar.

O Burger t dentro do hotel Le Park Meridian parece "saído de um filme". Todo mundo fala que é incrível. Acho que é mais pela cena. Ainda não consegui ir.

Almoçar ou jantar no Okonomi, no Brooklyn, para conhecer a comida japonesa autêntica. Impressionou-me. Se quiser um japonês bom, bem, são muitos, fala-se de Shoji. E dois endereços para conferir (dica de chef): o Ten Bells, bar de vinhos, e o Contra.

Outras dicas

Um programa bacana é andar pela High Line, o jardim suspenso construído onde estava uma estrada de ferro abandonada, ver as instalações pelo caminho e um dos prédios da arquiteta Zaha Hadid, por exemplo já justificam o eio. Chamado de parque, abre das 7h às 23h. Há vários pontos de o e mais de 200 espécies de plantas, que formam um jardim colorido. Veja mais detalhes no site novayork.com

Termine ou comece no The Vessel. O prédio que virou um cartão postal compre aqui a entrada. Se não viu nenhuma foto dele ainda, você vai saber porquê quando chegar lá. Tem um shopping ao lado e um mercado espanhol de comida que não recomendo.

Agora eu posando no The Vessel

Os melhores bairros para ficar: Village; Meatpacking District; Soho.

Ver a programação do Lincoln Center, alguma coisa interessante deve ter. Idem para o Rádio City.

Se a opção for curtir jazz: Village Vanguard (é o número 1); Dizzy's (no Lincoln Center); Jazz Standard (na 27, entre Park e Lexington); Blue Note (mais turístico). Outros: Birdland; Small; Cornelia Street Cafe; Kitano; Fat Cat; 55 Bar.

Observatórios? Escolha entre Empire State, Top of the Rock e One World Trade Center. No blog da jornalista Laura Peruchi você tem mais detalhes sobre essas opções. Eu iria de tradicional: Empire State. A Estátua da Liberdade podemos ver de longe. E só.

Ver e comprar

Vamos falar de design e compras. Se a ideia é visitar brechó a recomendação é: The Vintage Twins. Man Repeler vai, a blogueira famosa que eu curto. A Quinta Avenida, claro, apesar de cheia de turistas, deve estar no roteiro de eio, dá para aproveitar e parar no Rockefeller Center, ainda mais no inverno com pista de patinação.

Kirna Zabête é uma loja de marcas para descobrir novas propostas. Nexxus, dizem, é o cabelereiro mais badalado. E visitar a Dover Street Market, na Lexington, é obrigatório.

A Muji, da Quinta Avenida, é linda, merece a visita também (são três na cidade). As peças de algodão puro, como as camisas, e os óleos para infusor são as minhas opções preferidas. A outra loja que olho sempre é a COS de design sueco. Na Quinta Avenida e em outros dois endereços. Já coloquei o link aqui que vai para as lojas da rua famosa). A loja da Prada no Soho precisa estar na lista, nem pense em não visitar. É a loja conceito da marca. Vá mesmo sem intenção de comprar.

NY ganhou uma loja conceito da Corso Como, de Milão. Marca um dia para conhecer. Tem uma galeria pequena e toda aquela seleção de roupas, perfumes e objetos incríveis. O restaurante achei ok, apesar de ter sido muito recomendado. Considere sempre que sou exigente demais.

Museus

Do clássico de História Natural ao Metropolitan, o The MET (ver o Costume Institute), Nova York tem muitos museus. Além desses dois, não dá para deixar de visitar o Guggenheim, o Museu de Arte Moderna (Moma), recém reaberto, o do Brooklyn, o Frick Collection, Whitney Museum (tem uma boa coleção de arte contemporânea), o MET Breuer (o mais cool) e o New Museum. Achei um artigo que fala dos museus, "oito imperdíveis", está aqui.

Se for até o Memorial do World Trade Center vá de metrô para descer na estação projetada pelo arquiteto Calatrava. Tira o fôlego. Ali perto tem outro shopping e o Le District, um mercado francês, com várias opções de restaurantes e lanchonetes, só para você lembrar da França.

Dentro da obra do arquiteto Calatrava. Vista interna de quando você sai do metro.

Boa viagem e não deixe de comentar aqui como foi. Ah, se der tempo, escolha alguns filmes que mostram a cidade para ir sonhando. Em cartaz, o último de Woody Allen, Um Dia de Chuva.  Pode ser que não seja um dos seus filmes mais brilhantes. Porém, a técnica, a luz difusa, a estética, a cidade, resultado da parceria com o diretor de fotografia Vittorio Storaro, resultam um filme bonito. Aliás, ele é clarinetista de jazz e costuma tocar em locais pequenos em Manhattan. Vai que você descobre onde ele estará tocando.

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