Para Arns, conhecer pessoas e circular em encontros da área mais do que uma habilidade social é uma questão técnica e estratégica. “As mulheres am mais pelas operações e muitas vezes deixam as funções de representação para os sócios e gerentes. É necessário entender que muito do aprendizado está mais fora da empresa do que dentro”, pontuou.

Vender os benefícios da carreira

O CEO da OBr.global e vice-presidente de Relações Internacionais da Assespro Nacional, Robert Janssen também palestrou no evento e aproveitou a oportunidade para mostrar como as empresas de tecnologia precisam utilizar os benefícios da área para atrair mão de obra feminina. Carente de profissionais especializados, o setor de TI tem dificuldade na contratação e retenção de talentos.

“As organizações, de forma geral, já perceberam nos conselhos, que a diversidade traz mais resultados financeiros. Impactam no bolso”, resumiu o empresário. “Agora é preciso que o restante do mercado perceba que se não construírem essa diversidade, vão ficar para traz. As mulheres são o motor da força colaborativa”, pontuou.

Dados levantados no primeiro semestre pela Assespro-PR mostraram que no Paraná são ofertadas periodicamente 46 mil vagas de estudo na área de tecnologia, mas apenas 26% desses postos são mantidos até o final, criando um grande déficit de mão-de-obra especializada.

“É nossa responsabilidade quanto associação preparar as empresas para o futuro, em curto prazo. Não é apenas o setor de tecnologia que tem essa disparidade entre salários e ocupação feminina, mas se aumentamos a consciência aqui, temos o poder de influenciar o mercado como um todo”, resumiu.

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