Segundo a PF, foram apurados "indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas”. 5l2q1m
As investigações, de acordo com a Polícia Federal, estão em andamento, com análise de material apreendido na operação e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e iva.
Por meio de nota e de publicações nas redes sociais, Ciro Gomes confirmou que a residência dele foi alvo de um dos mandados. “O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014”, disse.
No comunicado, Ciro diz não ter nenhuma ligação com os fatos apurados e que não exerceu nenhum cargo público relacionado aos investigados. “Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores”.
“Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo”, disse Ciro, que recebeu a solidariedade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados", escreveu Lula no Twitter.