
Ariadne explica que o material pode ser usado como fonte segura para traçar comparativos sobre o avanço da Covid-19, além de possibilitar que as autoridades se antecipem quanto aos impactos da doença nos municípios.
“Atualizamos os dados a partir dos boletins oficiais das secretarias de saúde. Com as informações no mapa, é possível que órgãos competentes entendam a propagação vírus. Conseguimos mostrar, por exemplo, como a falta de isolamento social tem aumentado os números de caos em localidades com maior densidade demográfica”, detalhou.
A pesquisadora acredita que as autoridades podem, por meio da base de dados, pensar em várias medidas de gestão pública, como estabelecer as áreas prioritárias de ação, traçar a aplicação do orçamento nas unidades básicas de saúde, determinar localidades com necessidade de isolamento, enfim, minimizar o risco de contágio.
O mapa é feito a partir do Sistema de Informação Geográfica (SIG), um software. A divulgação dos resultados é semanal e, de acordo com a professora, a base de dados é diferenciada por ser de fácil entendimento.
“As pessoas conseguem visualizar os riscos nos mapas de forma didática. A cor vermelha é um alerta psicológico. Nossos esforços colaborativos são para comunicar a população do risco de contaminação, para que assim as autoridades tomem as medidas possíveis para mitigar os impactos. Queremos evitar que o desastre ocorra”, finalizou.
Os mapas estão disponíveis no site: www.grupodepesquisageorisco.blogspot.com/p/forca-tarefa-covid-19.html
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