O governo dos Estados Unidos ainda oferece uma recompensa de US$ 15 milhões para quem colaborar com a captura de Maduro – uma ajuda que, muito provavelmente, só poderia vir do círculo mais próximo ao ditador. Se a preocupação com o povo venezuelano não foi suficiente para que a cúpula das Forças Armadas abandonasse o bolivariano, talvez os dólares funcionem, especialmente se a receita do petróleo, usada por Maduro para comprar o oficialato, continuar minguando com as sucessivas quedas nos preços e na demanda internacional. Sem uma iniciativa vinda de dentro do regime, será muito difícil encerrar este período trágico na vida dos venezuelanos.