Os últimos dois anos foram turbulentos para a organização abortista Planned Parenthood, com a liderança abalada com o afastamento da dra. Leana Wen como presidente e a eleição de Alexis McGill Johnson como presidente provisória.
Mas essa turbulência toda não impediu a Planned Parenthood de ter um ano de sucesso em sua atividade abortista, como mostram seus recentes relatórios.
O relatório, que foi divulgado discretamente, mostra que as filiais da Planned Parenthood realizaram 345.672 abortos de 1º. de outubro de 17 a 30 de setembro de 2018 — maior quantidade de abortos jamais relatado num único ano.
A Planned Parenthood atendeu a 2,4 milhões de pessoas no período — praticamente a mesma quantidade do ano anterior, mas um número inferior ao das 3 milhões de mulheres atendidas há dez anos. Enquanto isso, os outros serviços oferecidos pela Planned Parenthood registraram queda.
Durante este período, houve:
A ênfase maior no aborto se mostrou lucrativa. No ano em que Wen presidiu a organização, a Planned Parenthood registrou:
O lucro vem da cobrança por serviços, não de doações. O relatório mostrou que as contribuições privadas para a Planned Parenthood caíram de US$630 milhões em 2018 para US$591,3 milhões em 2019. Da mesma forma, a quantidade de doadores individuais caiu de 1,5 milhão em 2018 para 1,1 milhão em 2019.
Como observa a ativista pró-vida Susan B. Anthony List, os abortos correspondem a 95% dos serviços obstetrícios da Planned Parenthood e, para cada criança destinada à adoção, a organização abortista realizou cerca de 81 abortos durante o período 2018-2019.
Mais uma vez, o relatório anual da Planned Parenthood revela que a organização continuará priorizando o aborto e os demais serviços serão reduzidos – o aborto é o serviço mais lucrativo para eles.
Portanto não foi surpresa quando, no verão ado, a Planned Parenthood anunciou que renunciaria a milhões de dólares em financiamento público para não ter de obedecer às novas regulamentações da istração Trump que reforça as regras para o programa de planejamento familiar do governo federal a fim de não financiar programas que consideram o aborto um método de planejamento familiar.
A Planned Parenthood não quis separar física e financeiramente sua atividade abortista das atividades “beneficentes”, por isso abandonou completamente o programa de planejamento familiar.
O aborto é a prioridade da Planned Parenthood e os norte-americanos não deveriam dar à organização mais de meio bilhão de dólares todos os anos. Os legisladores deveriam direcionar esses fundos para milhares de centros que cuidam de mulheres sem oferecer serviços de aborto sob demanda.
Melanie Israel é pesquisadora no DeVos Center for Religion & Civil Society da The Heritage Foundation.
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