
“A cerimônia de posse de Flávio Dino no STF foi uma celebração da democracia em um momento tão complexo da vida nacional” – Marco Antonio Villa, comentarista político, com direito a foto do lado do novo ministro. Na Jovem Pan, em 2016, ele chamou o STF de “vendido”, “vergonha” e “puxadinho do Palácio do Planalto”. O que aconteceu?
“O povo argentino elegeu o presidente Javier Milei para terminar com os privilégios de casta, e é isso o que vai acontecer” — comunicado oficial do Gabinete de Javier Milei. Difícil é saber se a casta do Judiciário argentino concorda.
“Oportunistas querem criar pânico moral sobre exploração infantil no Marajó” — Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos. Ele é contra o pânico, por isso escreveu um livro com o título “Racismo Estrutural” — a ideia de que o racismo não é um problema moral de indivíduos com ideias erradas sobre raça, mas um pilar da nossa sociedade.
“A extrema direita é hoje a única força política real do país, a esquerda brasileira morreu como esquerda” — Vladimir Safatle, professor de filosofia da USP, que é de esquerda, tentou ser deputado federal de 2022 pelo PSOL, e ostenta um cavanhaquezinho à la Lênin. Sabe a sua tia que foi na Avenida Paulista com bandeira do Brasil? Para o Safatle, ela é de extrema-direita. Que argumento mais safatle.
“A Justiça brasileira é, provavelmente, a mais produtiva do planeta” – Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, tentando explicar por que seu tribunal é o mais caro do mundo, em um artigo na Folha de S. Paulo que pode ser resumido como o jeito mais longo de dizer “que comam brioches” já inventado.
“Quanto vale a Justiça, pergunta o ministro Barroso hoje na Folha de S. Paulo. Vale menos que a vida do Cleriston” — Marcos Cintra, economista e ex-candidato a vice-presidente que foi alvo de censura nas eleições de 2022.
“A questão da mudança climática é um fator importantíssimo na proliferação do Aedes aegypti como vetor na transmissão da doença” - Nísia Trindade, ministra da Saúde. Lembrem-se: ela é socióloga. Não cobrem muito conhecimento científico dela, tadinha.
“O cara [Eduardo Bolsonaro] só entrou por causa do meu número, p****. Quem votou nele foi a galera que votava em mim. Ele pegou meus votos. Ele deve a Deus e aos meus eleitores” — Tiririca, humorista e deputado, reclamando que perdeu o número 2222 para o "03".
“Quem for à Paulista vai sair direto para a Papuda” — Lindbergh Farias, deputado federal do PT. Que bom que ele está do lado da democracia. Imagine se não estivesse.
“Bolsonaro se acovardou, pensou o golpe, não teve coragem, foi embora para os Estados Unidos” — Lula. Se não teve coragem, então não houve tentativa, certo? Já pode acalmar Moraes, então.
“Usei Lula como plataforma anti-Bolsonaro em 2022. Como tantos, eu me ferrei. Agora, não usarei Bolsonaro como plataforma anti-Lula. Não tenho como saltar e de qualquer forma saltar para onde? Pro abismo” — Caio Blinder, jornalista. Como disse um cidadão: quando salta de cima do muro, é sempre para o lado esquerdo.
“Chega, não! Aqui chega, não!” — Chico Pinheiro, jornalista petista, comemorando a suspeitíssima detenção e interrogatório do jornalista português Sergio Tavares ao chegar no Brasil para cobrir a manifestação a favor de Bolsonaro.
“É uma gente muito feia, um neocafona transbordante” – Marcia Tiburi, Miss Filosofia 2024, sobre os manifestantes da Paulista.
“Para ministros do STF, ato de Bolsonaro foi grito de desespero por temer prisão” — Andréia Sadi, jornalista, em seu blog.
“É legítimo barrar manifestante de extrema direita de entrar em vagão” - Milly Lacombe, colunista do UOL, comentando e comemorando o fato de que a Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, ter impedido manifestantes de entrar no metrô. Mais uma democrata de carteirinha.
“Pátria, saúde e liberdade... com a família” — Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal, se atrapalhando no tema da manifestação. Lembrou Macunaíma: "pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são".
“Ricos dividiram a Paulista com pobres para não ter que voltar a encontrá-los nos aeroportos” - Vera Iaconelli, psicanalista e colunista da Folha. Vera tem razão. Afinal de contas o milionário Lula detestaria encontrar um ajudante-geral no aeroporto.
“O que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças” — Luiz Inácio Lula da Silva, presidente, insistindo na atitude que o levou a ser declarado persona non grata por Israel.
“A gente não pode votar num imbecil que fala mais bobagem” — Lula, tentando aconselhar eleitores nas eleições municipais deste ano. Nem foi na frente do espelho.
“Primeiro que não disse a palavra Holocausto. Holocausto foi interpretação do primeiro-ministro de Israel. Não foi minha” — Lula, dando uma leve recuada depois do ultraje internacional. O que ele disse foi que Israel está fazendo em Gaza algo que "existiu quando Hitler resolveu matar judeus". Muito diferente de Holocausto!
“Tenha vergonha e peça desculpas!” - Israel Katz, chanceler israelense, mais uma vez cobrando contrição de Lula. Eu conto ou você conta?
“Chupão no pescoço: saiba como diminuir o roxo e por que pais podem ficar bravos” — manchete da Folha de S. Paulo.
“Cillian Murphy [ator que fez Oppenheimer] é comparado com Clodovil nas redes sociais” — manchete da CNN Brasil.
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