O produto consiste em uma câmera com inteligência artificial e visão computacional que identifica riscos e possibilita criar soluções que otimizem os processos da construção civil, reduzindo riscos e aumentando a segurança em canteiros de obra. Dessa forma, ações preventivas podem ser tomadas mais facilmente. O software desenvolvido pelos três gera relatórios semanais, além de alertas diários pelo WhatsApp.
E foi durante esse período no programa que a ideia ganhou forma. "A gente solidificou, teve conversas mais sérias com os primeiros clientes, fechamento de contratos. Vai mudar muito ainda, a empresa está começando a girar, mas já participamos de muitos editais e alguns prêmios de inovação para ganharmos fôlego", aponta Guilherme. Agora, segundo Adriano, o trio está na fase de finalizar o chamado MVP (Minimum Viable Product, ou, em português, o Produto Viável Mínimo).
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Um desses prêmios foi justamente o Prêmio ENGIE Brasil de Inovação, que tinha como tema Saúde e Segurança no Trabalho. Vencedores, o trio de empreendedores concorria com players já consolidados no mercado e outro tanto de estudantes. E venceram, o que deu ânimo para a continuidade do trabalho, além de uma agem para a França.
Nos últimos dias, eles participaram da ENGIE Innovation Week, em Paris, uma oportunidade de apresentar a NextCam mundialmente e conhecer o mercado consumidor internacional. Os três empreendedores ainda serão parceiros da ENGIE, que trabalhará com a startup durante o ano. Os rapazes também estão estudando encubar a empresa na própria Universidade Federal do Paraná (UFPR), que é, na realidade, onde tudo nasceu, além de tentarem participação em programa de aceleração no Sebrae.