O ministro assegurou que há um “consenso” com o Congresso nesse ponto e destacou que não vê “impedimento para avançar na agenda econômica”. Ele comentou sobre a postura do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na abertura do ano legislativo, afirmando que quando todos se sentam para conversar, as questões evoluem. 325u3

Lira fez um discurso muito duro na sessão de segunda (5), em que deixou claro ao governo que não irá aceitar rediscutir propostas que já foram votadas e aprovadas pelo Congresso.

Por outro lado, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), divergiu e afirmou que a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos segue em vigor. “A nossa decisão em relação à desoneração vai ser mantida tanto dos 17 setores quanto dos municípios”, afirmou.

“Evidentemente que não se nega ao governo o direito de rediscutir e, eventualmente, propor aprimoramentos a esse instituto e a qualquer outro. Mas, que o faça através do instrumento próprio, que é o projeto de lei, e não a medida provisória que gera efeitos imediatamente após a sua edição”, disparou durante a sessão plenária da tarde.

Quanto aos custos das medidas, Haddad reforçou que a desoneração da folha e o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) resultarão em um impacto fiscal de R$ 32 bilhões em 2024. Esses novos números divergem dos valores mencionados anteriormente, variando de R$ 18,4 bilhões a R$ 25 bilhões, até a atual redução para R$ 16 bilhões.