O novo serviço de streaming da Apple vai bater de frente não apenas com a Netflix, mas com uma armada de novos players pesos-pesados, como a Disney. Alguns analistas esperam que a Apple ofereça o pacote básico por US$ 10 por mês. O preço mais ível, acompanhado de gratuidade de um ano para quem comprar um iPhone, reflete a competição pesada no mercado de filmes e séries por streaming.
iPhone 11: Depois de um breve flerte com numerais romanos para o iPhone X, a Apple retorna à nomenclatura usual de seus lançamentos com a linha iPhone 11. O preço inicial, no mercado americano, será de US$ 699, bem abaixo do preço inicial de US$ 1000,00 cobrado pela primeira linha X, lançada há dois anos.
A empresa apostou no incremento de suas câmeras de fotografia e filmagem ao criar o novo dispositivo. No iPhone 11, são duas câmeras de 12 megapixels. A ultrawide vem com o efeito olho de peixe, que faz caber um cenário maior no quadro. No modo vídeo, é possível trocar de uma lente para outra, utilizando a ferramenta de zoom. Quem estiver no modo fotografia, basta segurar o botão de gravação apertado e o celular ará, imediatamente, a gravar a cena.
O software das câmeras também teve upgrades. A Apple diz que a câmera pode detectar melhor os objetos e ampliar sua visualização, com opções enriquecidas com detalhes e variações de sombras e de luz. Foi criado um modo noturno para possibilitar captura de paisagens e movimentos em ambientes normalmente não fotografáveis.
A câmera frontal foi aprimorada e agora pode fazer selfies em slow-motion. A Apple chamou o recuso de “slowfies”. Os designers criaram uma pequena base quadrada no canto superior esquerdo do iPhone, já que as câmeras exigiram uma espessura maior do aparelho. A Apple descreveu o sobressalto como um “desenho geométrico em 3D” – que os críticos rapidamente associaram a fogão de três bocas e porta CDs.
Outra melhoria inclui um novo processador A13 Bionic, mais rápido. A bateria promete durar uma hora a mais do que o antecessor, iPhone Xr, com maior resistência à água e à poeira.
- iPhone 11 Pro: A companhia anunciou um par de novos smartphones top de linha: o iPhone 11 Pro, de 5,8 polegadas, e o iPhone 11 Pro Max, de 6,1 polegadas. O modelo Pro vai custar US$ 999,00 no mercado americano, enquanto o Pro Max poderá ser comprado por US$ 1.099,00.
As três câmeras “culpadas” pelo design polêmico, são, segundo a Apple, o que realmente fazem a diferença nos modelos Pro, possibilitando aos usuários fazer fotos de qualidade e vídeos padrão 4K. Os modelos Pro têm uma nova tela de led, batizada pela Apple de Super Retina XDR. É mais brilhante, mostra um espectro maior de cores e consome menos energia. A bateria dos Pros pode durar até quatro horas mais do que a do iPhone 11 e recarrega mais rapidamente.
As vendas do iPhone 11 começam, nos EUA, no dia 20 de setembro.
- iPad: A Apple anunciou a sétima geração de seu iPad. O novo aparelho, de 10,2 polegadas, tem 3,5 milhões de pixes e pesa menos de meio quilo. Tem um conector para teclado, funciona com a caneta Apple Pencil e roda na plataforma iPad OS, que foi recentemente otimizada a partir dos smartphones.
As mudanças mostram que a Apple ainda aposta alto para fazer do iPad uma opção de ferramenta de trabalho. A empresa comparou suas funcionalidades às de um notebook, e mostrou que é possível editar PDFs além de assistir filmes e rodar jogos. O iPad vai custar US$ 329 no mercado americano, e começa a ser vendido no dia 30 de setembro. São quatro novos iPads: iPad, iPad mini, iPad Air e iPad Pro.
- Relógio Apple: Tim Cook também revelou o novo relógio da companhia. Um vídeo mostrou usuários destacando os benefícios da ferramenta para monitoramento de indicadores de saúde. É a aposta da empresa para abrir as portas da lucrativa indústria de saúde, uma área que, segundo analistas, poderá compensar uma eventual diminuição dos lucros com a linha de iPhones. O relógio da Apple tem um display que fica sempre ligado. Versões anteriores desligavam a tela para economizar bateria e ligavam automaticamente, conforme o movimento do braço do usuário. Apesar deste display sempre ligado, a Apple garante que a bateria terá a mesma duração do modelo anterior. O preço de saída, no mercado americano, é de US$ 399, e as vendas dos relógios começam no dia 20 de setembro. A empresa anunciou também que irá baixar o preço do modelo Apple Watch 3 para US$ 199,00.
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