Tequila, sinuca, picanha e rock’n roll

Após liberar os batedores que conduziram a banda até o condomínio, o empresário ofereceu churrasco regado a vinho, cerveja, tequila mexicana e partidas de sinuca. E é claro que a festa entrou madrugada adentro.  “Ficamos aqui em casa até umas 4h da manhã, jogando sinuca e escutando música. Tenho uma coleção bem grande de discos e eles ficaram escolhendo álbuns”, recorda Baron.

O empresário lembra que o guitarrista Rudolf Schenker conversou bastante com a mãe dele sobre temas espirituais e antropologia da América Latina. Isso enquanto o churrasqueiro preparava os cortes brasileiros tradicionais, como picanha e alcatra, que o grupo atacou regado a garrafas da tequila mexicana Don Julio, a preferida do anfitrião, apelidado pelos integrantes do Scorpions de “Paulo Don Julio”.

Problemas no show

Na noite seguinte, o show em Pinhais foi marcado por atrasos, problemas na iluminação e no áudio do palco. “Foi um desastre. À tarde, o produtor da banda já tinha me ligado dizendo que o palco mal montado era perigoso”, disse Baron. Quando o show começou, só o público de um dos lados do palco conseguia ouvir o som. “Foi constrangedor. Eles só terminaram o show em respeito aos fãs, a mim e à minha família”, lamenta Baron.

Com a desistência da banda de encerrar a carreira naquela turnê em 2010, mais dois discos foram lançados pelo Scorpions. E mais um está a caminho em 2020, que marca a estreia de fato dos alemães em Curitiba, agora em grande estilo, no melhor palco de Curitiba.

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