Junto com o trio, foram apreendidos adereços de uso exclusivo da Polícia Civil, como roupas com a marca da corporação. Um dos materiais tinha a identificação do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), grupo de investigação de elite da Polícia Civil, que apura casos como roubos a bancos e fuga de presídios.
O grupo estava de posse de camisetas da polícia, dois coletes à prova de bala, duas pistolas e 114 munições calibre 9 ml, toucas ninja e giroflex (luz que indica viaturas). O trio também tinha 100 g de crack e uma balança de precisão.
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As prisões foram efetuadas após denúncia anônima de moradores. De acordo com a denúncia, os falsos policiais ameaçavam moradores do bairro Palmital e até tentavam extorqui-las usando o nome da corporação.
No momento da prisão, um dos suspeitos chegou a tentar sacar uma das pistolas contra a equipe policial. Ele acabou atingido com um tiro no pé e encaminhado ao hospital sem risco de morte.
Em menos de um ano, este é o segundo caso de falsos policiais em Araucária. Em outubro de 2018, outro trio foi preso suspeito de fingir ser policiais civis para intimidar e extorquir pessoas. Um deles até tinha uma "carteira especial" de agente secreto.
De acordo com a investigação, o trio também é suspeito de envolvimento em um homicídio no último domingo (26) na cidade vizinha de Contenda. A investigação prossegue para averiguar se há esta ligação.
Os três detidos foram autuadas em flagrante por associação criminosa, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de calibre .
Os dois homens ainda tinham antecedentes criminais por crimes patrimoniais. Um deles tinha mandado de prisão aberto por roubo.