No entanto, de acordo com a Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), a retirada dos tapumes não tem a ver com a suspensão das obras da trincheira – itida pela prefeitura na semana ada. Segundo a pasta, os materiais foram recolhidos por determinação do prefeito Rafael Greca (DEM) porque "as sondagens que estavam sendo feitas na região foram concluídas". A estrutura será recolocada quando as obras da construção da trincheira forem retomadas, o que ainda tem um prazo para ocorrer.
Novela
A construção da trincheira do Seminário era para ter começado em agosto do ano ado, mas seu início foi adiado para janeiro deste ano sob a justificativa de não atrapalhar o comércio natalino na região.
Em janeiro, os tapumes foram montados e as estacas polonesas compradas especialmente para a obra foram depositadas em um recuo na região. As obras, contudo, não começaram porque um dos materiais especificados no projeto inicial entrou em falta.
Por causa da mudança no projeto – que envolve também a substituição do material do pavimento da pista da trincheira, ando de asfalto para concreto –, o financiamento da Caixa Econômica Federal travou. "Superada esta fase, os trabalhos serão retomados imediatamente", afirmou na semana ada a SMOP em nota, sem definir um prazo para o recomeço das obras.
Melhorias
O argumento da prefeitura é de que a trincheira do Seminário vai dar novo fôlego ao trânsito na região. Parte de um pacote de melhorias do sistema viário e do transporte, em especial da linha Inter 2, a estrutura deve facilitar a ligação do Centro com o Campo Comprido e da região do Portão com a BR-277 no sentido do Parque Barigui. O custo estimado é de R$ 14 milhões.
A expectativa é de que a mudança facilite os deslocamentos norte-sul e sul-norte pela Avenida Mário Tourinho, por baixo da futura trincheira, por onde deverão ar 41 mil veículos por dia.
Pelo eixo da Avenida Nossa Senhora Aparecida, por cima da trincheira, na ligação leste-oeste e oeste-leste, deverão ar 15,6 mil veículos por dia.