Além da ampliação do seguro para casos temporários de incapacidade, o iFood anunciou recentemente o reajuste no valor da rota mínima dos entregadores, a a ser de R$ 5,31 – além de uma revisão periódica também a pedido dos próprios profissionais.
A revisão do valor da rota mínima se soma aos dois fundos de apoio destinados aos entregadores implantados ainda em 2020, durante a primeira onda da pandemia do coronavírus no país: o Fundo Proteção, para os que fazem parte do grupo de risco; e o Fundo Solidário aos colaboradores que apresentam sintomas de Covid-19.
Ambos os auxílios preveem o afastamento do entregador das funções diárias e possibilitam o recebimento correspondente à média de ganhos no aplicativo dos últimos 90 dias. Em um ano, as iniciativas foram adas por cerca de quatro mil colaboradores ativos na plataforma, que somaram uma cobertura de quase R$ 30 milhões.
O iFood também afirma ter investido cerca de R$ 83 mil na compra e distribuição de kits de equipamentos de proteção individual (EPI) com álcool em gel e máscara.
Para os próximos meses, a plataforma pretende instalar uma rede de pontos de apoio aos entregadores com espaços para descanso durante a jornada de trabalho. Eles vão se somar aos 128 restaurantes em dez cidades do país que permitem o uso de banheiros, álcool em gel e espaços sociais aos colaboradores.
Sem erros de entrega
Outra iniciativa implantada recentemente foi a criação de um código de validação das entregas para evitar o extravio de pedidos, atualmente válido em quatro capitais (Florianópolis, Belo Horizonte, Recife e Salvador) e no ABC Paulista. Com isso, um pedido só é dado como entregue ao ser confirmado pelo cliente.
“O índice de acerto com essa funcionalidade tem sido próximo a 98% e, por isso, o plano é levá-la para mais tipos de entrega e a mais cidades”, explica a diretora de logística da plataforma.
Segundo o iFood, já foram feitas mais de 800 mil entregas com esta validação, e a meta é expandir para mais 50 regiões do país nos próximos meses.